De acordo com o Censo da Educação Superior 2017, há no Brasil 26.763 pessoas com 60 anos ou mais matriculadas em universidades públicas e privadas. Munir o cérebro de novas informações não eleva apenas grau de conhecimento, mas previne demências.
A reserva cognitiva é um tipo de poupança na qual você pode investir a vida inteira, até na terceira idade. Fazer uma faculdade é uma das maneiras de aumentar esta reserva. Quanto mais conhecimento você investe nela, menos chance tem desenvolver Alzheimer, por exemplo — afirma Rogério Panizzutti, psiquiatra e neurocientista.
Voltar a estudar na terceira idade ajuda os idosos a se sentirem mais úteis e autoconfiantes, principalmente após a aposentadoria.
O apoio da família, principalmente no começo do curso, é fundamental para o sucesso dos idosos durante o ensino superior.
A atenção da família é primordial, principalmente porque, às vezes, o idoso vai precisar de um apoio para usar o computador e isto pode ser uma barreira para ele — lembra a pedagoga Mariza Baumbach.
Adaptação à turma pode ser mais difícil
Ter mais de 60 anos e frequentar um ambiente predominantemente de pessoas mais jovens pode gerar algum tipo de dificuldade de adaptação.
Benefícios de voltar a estudar:
Previne Doenças: estimula o cérebro a aprender coisas novas e diminui as chances de desenvolver demências.
Melhora a Sociabilização: o convívio entre diferentes gerações proporciona trocas benéficas para ambos.
Eleva a autoestima: o idoso passa a se sentir mais feliz e realizado, o que aumenta a motivação para continuar.
Dá novo sentido para vida: muitas vezes a depressão é presente entre os idosos, principalmente após a aposentadoria. Voltar a estudar faz com que esse grupo volte a ter motivação e vontade de conquistar novos feitos.
Fonte: Jornal Extra.